Na província de Manica, mais de 700 alunos abandonaram as salas de aula para se dedicarem à extração artesanal de ouro no distrito de Vanduzi. O fenómeno preocupa autoridades locais, que alertam para o impacto negativo sobre o futuro das crianças e o desenvolvimento comunitário. Segundo a STV, o setor da Educação trabalha com os Conselhos de Escola e líderes locais para sensibilizar pais e encarregados de educação, reforçando a importância da escolarização como ferramenta essencial para romper o ciclo da pobreza.

A extração de ouro em Manica é fonte de rendimento rural. Contudo, tornou-se também uma das principais causas de abandono escolar infantil.
Mais de 700 alunos deixaram escolas em Vanduzi. Segundo as autoridades, eles envolvem-se em mineração informal, muitas vezes em condições precárias.
Mais de 700 alunos abandonam a escola para mineração de ouro em Manica
Os serviços distritais de Educação indicam que a maioria desses alunos pertence a famílias de baixa renda, que veem na mineração uma alternativa imediata para melhorar as condições de vida. Contudo, especialistas alertam que essa decisão traz consequências profundas e duradouras, incluindo trabalho infantil, risco de acidentes e perda de oportunidades futuras.
O setor da Educação em Manica intensificou campanhas de sensibilização nas comunidades afetadas, com o apoio dos Conselhos de Escola e de organizações locais.
O objetivo é mobilizar pais e líderes comunitários. Devem priorizar a permanência das crianças na escola, em vez da mineração artesanal.
As autoridades reforçam que a educação é a base do desenvolvimento sustentável. Manter as crianças na escola reduz desigualdades e fortalece a economia local.
Manica, especialmente Vanduzi, enfrenta altos índices de pobreza e desemprego. Estes fatores empurram famílias para a sobrevivência, como a mineração artesanal.
Estudos apontam o crescimento do setor mineiro informal. No entanto, jovens e crianças são atraídos pela promessa de ganhos rápidos, embora instáveis e inseguros.
Mineração de Ouro: Por Que 700 Alunos Abandonaram Escolas em Manica
Entretanto, o MINEDH alerta: o abandono escolar rural compromete a educação universal. Também impede o alcance das metas de redução da pobreza.
A ausência de crianças nas escolas significa menos qualificação futura, perpetuando ciclos de vulnerabilidade e exclusão social.
Além disso, o abandono escolar em Manica é um alerta social urgente. Por outro lado, a migração dos alunos para a mineração reflete a pobreza. Demonstra também a falta de alternativas sustentáveis para jovens e famílias rurais.
O sucesso das ações do Governo e das comunidades dependerá da mobilização conjunta de todos. Os setores público, privado e civil devem priorizar a educação inclusiva.
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