O governo de Nampula sem dinheiro para reerguer Liúpo enfrenta uma das suas maiores crises de gestão nos últimos anos. As manifestações pós-eleitorais, que provocaram danos materiais e perturbações em várias localidades, deixaram um impacto profundo na economia distrital.
O governador Eduardo Abdula reconheceu, durante um encontro com líderes comunitários, que o governo provincial está limitado financeiramente e que a prioridade atual é restabelecer a ordem e recuperar gradualmente a infraestrutura danificada.
Eu não gosto de falar deste passado sobre os danos causados. Quero explicar que muitas vezes reclamamos, mas não conseguimos travar os problemas que nós mesmos criamos, declarou o governador, num tom de autocrítica e prudência.
O governo de Nampula sem dinheiro para reerguer Liúpo enfrenta obstáculos significativos no plano orçamental. Segundo fontes do governo provincial, despesas emergenciais, como segurança e apoio humanitário às famílias deslocadas, consumiram os recursos destinados à reconstrução.
Eduardo Abdula salientou que “a recuperação do distrito não depende apenas do governo, mas também da capacidade das comunidades em promover estabilidade e paz social”.
Declarações do governador Eduardo Abdula
O governador Eduardo Abdula, figura respeitada no cenário político de Nampula, manteve uma postura conciliadora. Evitou apontar culpados, preferindo destacar a importância da autocrítica e da cooperação social.
De acordo com Abdula, nós (ou a sociedade/a comunidade) devemos encarar o governo de Nampula sem dinheiro para reerguer Liúpo como um desafio coletivo:
“Não podemos esperar que o governo resolva tudo sozinho. É preciso que as comunidades colaborem, preservem o que têm e evitem repetições de episódios semelhantes.”
O dirigente garantiu que ele (ou o Executivo) está a fazer esforços junto do Governo Central e de parceiros internacionais para mobilizar fundos de emergência destinados à reconstrução.
O governo de Nampula sem dinheiro para reerguer Liúpo representa um retrato dos desafios de gestão pública num contexto de instabilidade social.
Contudo, apesar das limitações financeiras, o discurso de Eduardo Abdula aponta para uma reconstrução baseada em cooperação e paz. Para os cidadãos, a esperança é que Liúpo volte a crescer com o apoio de todos — governo, sociedade civil e parceiros internacionais.
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