O Governo de Moçambique anunciou um plano ambicioso para eliminar gradualmente a importação agrícola da África do Sul. A meta é reforçar a produção, garantir segurança alimentar e estimular o emprego rural.
A decisão faz parte de uma nova política de autosuficiência alimentar, que procura valorizar o potencial agrícola das províncias moçambicanas e reduzir o impacto das flutuações de preços e da dependência de mercados externos.
Visto que, este movimento, o Executivo pretende criar um ecossistema agrícola mais resiliente e sustentável, promovendo a produção local de frutas, legumes, cereais e hortícolas que, até agora, amplamente importados da África do Sul.
Iniciativa busca fortalecer o setor agrícola nacional e reduzir dependência externa
Como o Governo de Moçambique implementa de forma faseada o plano para eliminar a importação de produtos agrícolas da África do Sul.
Apesar de, o Ministério da Agricultura e Desenvolvimento Rural (MADER) anunciar que a prioridade será investir em infraestruturas rurais, formação técnica e acesso a crédito agrícola.
Segundo o MADER, o objetivo é aumentar a produção interna em 40% até 2030, reduzindo significativamente a dependência dos produtos agrícolas importados da África do Sul.
Os produtos agrícolas que mais pesam na balança comercial com a África do Sul incluem batata, tomate, cebola, milho e frutas tropicais. O governo quer que os produtores cultivem esses itens localmente em larga escala.
Para isso, são lançados projetos de extensão agrícola em Nampula, Manica, Gaza e Sofala, regiões com alto potencial produtivo. Além de beneficiar os agricultores, a medida poderá gerar milhares de empregos rurais e melhorar o rendimento das famílias.
“Temos todas as condições para produzir internamente o que hoje importamos”, afirmou um porta-voz do MADER durante o anúncio.
Portanto, eliminar as importações agrícolas da África do Sul economizará mais de $200 milhões anuais. Este valor será reinvestido no setor produtivo nacional.
Importação de produtos agrícolas da África do Sul
Apesar do otimismo, o plano enfrenta desafios como mudanças climáticas, escassez de in sumos agrícolas e infraestruturas deficitárias. Consequentemente, os especialistas defendem que será necessário melhorar o acesso à tecnologia e reforçar a pesquisa agrícola para garantir resultados duradouros.
Contudo, a decisão do governo de eliminar a importação de produtos agrícolas da África do Sul representa um passo estratégico para consolidar a soberania alimentar de Moçambique. Ao apostar na produção local, o país não somente fortalece a sua economia, mas também cria oportunidades reais para os agricultores e consumidores moçambicanos.
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